Mensagem aos discípulos
Purushatraya Swami
Alguns discípulos me escreveram para saber minha opinião sobre comparecer ou não aos programas promovidos na visita de Narayana Maharaj (NM) aqui no Brasil. Muitos devotos ficam sem saber como agir, pois, por um lado tem a curiosidade e, por outro, existem muitos pontos controversos que não permitem chegar a uma conclusão clara. Os devotos brasileiros não têm uma grande vivência na Índia devido à distância e o custo da viagem. É natural que tenham curiosidade de presenciar a pregação de um devoto famoso que, alem de tudo, é um ancião indiano. Vou aqui esclarecer uns pontos que, certamente, muitos de vocês desconhecem. Estive por vários anos em Vrindávana, exatamente na época em que ocorreram certos incidentes que motivaram um sério desentendimento entre NM e ISKCON. Portanto, conheço muito bem esse assunto.
É um triste fato que ainda persiste um clima de desarmonia entre diferentes missões Gaudiya Vaishnava. Existe de fato uma implicância de NM e seus seguidores com a missão de Prabhupada. Muitos de seus seguidores são dissidentes da ISKCON. Para justificar sua dissidência, alguns deles criticam o movimento de Srila Prabhupada de maneira muito mordaz. Qualquer problema que aconteça na ISKCON passa a ser motivo de satisfação para o dissidente. Tal prazer pervertido é parte da psicologia da dissidência. O fato é que muitos devotos da ISKCON tiveram experiências desagradáveis e até insuportáveis. Eu, pessoalmente, presenciei algumas cenas que me levaram à decisão de me afastar completamente desse grupo. Alem de muito fanatismo e comportamento inconveniente, existe uma sistemática campanha em denegrir nosso movimento. Dou aqui um exemplo: Lokasakshi Prabhu foi convidado a dar um seminário sobre temas do yoga, sua especialidade, numa respeitável academia no Rio de Janeiro. Lá ele constatou que praticamente todo o grupo da academia tinha recebido iniciação de NM, pois um dos líderes desse grupo era um seguidor fiel a NM. Uma coisa que rapidamente constatou foi que a maioria não tinha nenhuma noção do que realmente significa ser um vaishnava e seguidor de Caitanya Mahaprabhu. O grupo ficou encantado com a bagagem de conhecimentos sobre a filosofia da consciência de Krishna que Lokasakshi mostrou e fizeram muitas perguntas filosóficas. Todos nós sabemos a capacidade de Lokasakshi para lidar com esses assuntos. Num dado momento, ao ser indagado, Lokasakshi disse que era um discípulo de Srila Prabhupada e pertencia à ISKCON. Nesse momento foi uma surpresa geral: Como??? Da ISKCON??? Aquela instituição corrupta onde só pensam em dinheiro e enganam as pessoas??? Por aí temos somente uma amostragem do nível de doutrinamento que as pessoas que se juntam aos seguidores de NM recebem. Outro fato que tem agravado muito a relação entre as duas missões tem sido a insistência dos devotos de NM em comparecer aos programas de ISKCON para aliciar seguidores. Isso também tem sido insuportável.
Não vamos aqui generalizar e considerar que todos os seguidores de NM são pessoas fanáticas e inconvenientes. Tenho, inclusive, amigos nesse grupo que sempre foram cordiais e generosos comigo. Ultimamente, esse assédio e aliciamento tem diminuído, se bem que no ratha-yatra de São Paulo alguns devotos desse grupo estavam bem ativos, o que incomodou bastante os devotos organizadores do evento.
A triste realidade é que NM, de uma forma ou outra, tem estimulado esse comportamento de seus seguidores. Poucos dias atrás, exatamente no dia 8 de dezembro último, foi postado por alguém fora do Brasil um vídeo no Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=oczdiWQJ6ns), gravado no dia 28 de fevereiro de 2009, dez meses antes, em que NM, numa conversa informal com vários devotos na Austrália, disse abertamente que os líderes da ISKCON só correm atrás do dinheiro. Disse também que não há bhakti nem devotos sinceros na ISKCON. Tal afirmação, amplamente divulgada, provocou uma onda de insatisfação e desapontamento dentro do movimento de Srila Prabhupada, pois que, mesmo indiretamente, atinge a Prabhupada. Essas palavras feriram e magoaram profundamente os discípulos e discípulos dos discípulos de Srila Prabhupada que estão se dedicando seriamente na missão do fundador-acharya. Depois de vários meses em que respiramos uma razoável atmosfera de compreensão e boas cercas, novamente voltamos ao ponto de termos que enfrentar esse tipo de provocação. A pessoa que postou esse vídeo no Youtube fez questão de escolher e separar esse trecho da conversa. Adivinhem com que intenção? E isso ocorreu há poucos dias atrás.
Quem não conhece os pormenores desse caso pode indagar: Por que NM fala coisas tão pesadas em relação à ISKCON? Por que ele generaliza tanto? Quem pertence ao movimento de Srila Prabhupada sabe que, embora ocorra muitas falhas e deficiências, como em todo lugar, existe, no entanto, sinceridade e seriedade em seguir as instruções de Srila Prabhupada. Quanto a dizer que não existe bhakti, isso atinge a Prabhupada, pois fica insinuado que ele não nos passou a mensagem correta de Sri Caitanya Mahaprabhu. Ninguém tem dúvida que Srila Prabhupada nos deu o que há de melhor na consciência de Krishna. NM afirma abertamente que pode dar o que Srila Prabhupada não deu. Srila Prabhupada nos deu o Bhagavad-gita Como Ele É, o Srimad-Bhagavatam e o Sri Caitanya-caritamrta, tradução palavra por palavra, completo e comentado, o Néctar da Devoção, que são a quintessência da consciência de Krishna. Tudo está lá. Dizer que existe algo mais, diminui o que Srila Prabhupada nos deu. Prabhupada definitivamente é o jagad-guru, o mestre espiritual que teve a shakti de Krishna para espalhar a consciência de Krishna por todo o mundo.
Quem não conhece os pormenores desse caso pode indagar: Por que NM fala coisas tão pesadas em relação à ISKCON? Por que ele generaliza tanto? Quem pertence ao movimento de Srila Prabhupada sabe que, embora ocorra muitas falhas e deficiências, como em todo lugar, existe, no entanto, sinceridade e seriedade em seguir as instruções de Srila Prabhupada. Quanto a dizer que não existe bhakti, isso atinge a Prabhupada, pois fica insinuado que ele não nos passou a mensagem correta de Sri Caitanya Mahaprabhu. Ninguém tem dúvida que Srila Prabhupada nos deu o que há de melhor na consciência de Krishna. NM afirma abertamente que pode dar o que Srila Prabhupada não deu. Srila Prabhupada nos deu o Bhagavad-gita Como Ele É, o Srimad-Bhagavatam e o Sri Caitanya-caritamrta, tradução palavra por palavra, completo e comentado, o Néctar da Devoção, que são a quintessência da consciência de Krishna. Tudo está lá. Dizer que existe algo mais, diminui o que Srila Prabhupada nos deu. Prabhupada definitivamente é o jagad-guru, o mestre espiritual que teve a shakti de Krishna para espalhar a consciência de Krishna por todo o mundo.
Quanto aos motivos que redundaram nessa implicância de NM e seus seguidores com a ISKCON, eu conheço muito bem, pois estava em Vrindávana na época em que começou esse desentendimento. Antes NM era bem amigo da ISKCON. Eu, pessoalmente, tive em diversas ocasiões contato direto com ele. Só um exemplo: Lá pelos meados dos anos noventa, num dia de desaparecimento de Srila Rupa Gosvami, depois de passar pelo Radha-Damodara Mandir e prestar reverências no samadhi-mandir de Srila Rupa Gosvami, passei pelo ashrama de NM em Vrindávana chamado Sri Rupa-Sanatana Gaudiya Math, para também oferecer meus respeitos a Rupa Gosvami. Quando lá cheguei, o templo estava cheio e estava acontecendo uma comemoração a Rupa Gosvami. Assim que coloquei minha cara no recinto do templo, NM imediatamente me chamou para me sentar em frente de todos, junto a ele, e me passou a palavra. Fiz, então, um pequeno discurso glorificando Srila Rupa Gosvami. Lembro-me que citei o famoso verso do Sri Bhakti-rasamrta-sindhu, “anyabhilasita sunyam...â€. Fiquei muito bem impressionado pela sua gentileza e consideração.
Durante esse tempo que estive em Vrindávana, um grupo de devotos antigos, discípulos de Prabhupada, inclusive alguns sannyasis, reuniam-se regularmente com NM. Embora todos fossem bem experientes e peritos nas escrituras básicas da consciência de Krishna (Bhagavad-gita, Srimad-Bhavatam, Sri Caitanya-caritamrta, e outras), eles se aproximaram de NM, pois se sentiram atraídos por sua personalidade e viram aí uma oportunidade de serem introduzidos aos escritos mais confidenciais dos Gosvamis de Vrindávana que tratam diretamente com o tema de raganuga-bhakti no humor de madhurya-rasa. Nesses encontros, eram comentados certos livros como Ujjvala-nilmani de Rupa Gosvami, Vilapa-kusumanjali de Raghunatha Dasa Gosvami, Govinda-lilamrta de Krishna Das Kaviraj, Krishna-bhavanamrta de Vishvanatha Cakravarti, entre outros, livros esses que contém temas muito íntimos da relação conjugal entre Krishna e as gopis.
Esse colóquio entre esses devotos da ISKCON e NM não teria absolutamente nenhuma repercussão e problema se não houvesse surgido uma idéia de se formar uma nova instituição à parte da ISKCON ou mesmo uma nova onda um tanto diferente dos moldes estabelecidos por Prabhupada. Embora essa idéia ainda estivesse embrionária, ela ficou evidente numa fatídica reunião em Mathura, no dia da comemoração do sannyasi de Srila Prabhupada. Estive presente nesse dia. O tema dos discursos de vários sannyasis e devotos antigos que tinham essa relação com NM, e o próprio discurso de NM, girou em torno da idéia de se difundir uma onda de raganuga-bhakti pela ISKCON, ou até de se formar uma nova instituição com essa característica. Meu discurso, nessa ocasião, foi, talvez, o único que se concentrou exclusivamente na glorificação da iniciação de sannyasi de Srila Prabhupada, ocorrida em 1959, e a conseqüência desse ato na difusão por todo o planeta da consciência de Krishna. Cerca de cem devotos da ISKCON estavam presentes nessa função e a maioria ficou perplexa com o que foi ouvido ali. Em questão de horas, a notícia se espalhou pelo mundo da ISKCON. Muitas discussões e movimentações se seguiram. O GBC não tinha uma idéia precisa do que estava acontecendo e os ânimos estavam sobressaltados. A liderança do GBC determinou então que parassem com as especulações e que esse assunto seria discutido na reunião anual do corpo do GBC em Mayapur. Nessa reunião, a decisão do GBC foi peremptória: os sannyasis e devotos envolvidos deveriam decidir entre ficar na ISKCON e seguir as normas do GBC ou sair da ISKCON e aliar-se a NM. Depois de profunda deliberação, o grupo optou em permanecer na missão de Prabhupada. Essa reviravolta marcou o início de um período de trevas entre as duas missões. NM sentiu-se extremamente ofendido pelo fato dos sannyasis e devotos o terem abandonado depois de um longo período em que dispuseram de sua associação. Ele tinha razão para isso. Para agravar mais a situação, a carta escrita pelo grupo, onde era justificada as razoes para a ruptura, nunca chegou às mãos de NM. A partir desse desfecho, NM declarou que sua missão pessoal, dali para frente, seria tirar os devotos da ISKCON das mãos de seus gurus e atrai-los para sua missão.
Não me cabe aqui julgar sua atitude em relação à ISKCON. Ele é um devoto sênior e um pregador carismático e internacional. O fato é que não é só a ISKCON desaprova os métodos de pregação empregados na missão de NM. A própria Gaudiya Matha desaprova. Sei que Govinda Maharaj proíbe seus discípulos de freqüentar os programas de NM e se associem com os seus seguidores. Bodhayana Maharaj, acharya de outra Gaudiya Math, falou a mim pessoalmente que desaprova completamente esse tipo de pregação de “algo mais†ou raganuga-bhakti para neófitos. Esse Vaishnava disse em Nova Gokula que “aquele de toma reiniciação, estando seu guru no padrão Vaishnava, e aquele que dá a reiniciação, ambos são ofensoresâ€. Foram palavras pesadas e duras, mas foram ditas por um acharya respeitável da Gaudiya Math. Ele tem certamente fortes razões para se expressar assim. BB Puri Maharaj, já falecido, igualmente reprovava esse tipo de pregação. Sei disso em primeira mão.
A questão de iniciações fáceis que NM promove tem causado muitos distúrbios. Pessoas com maus hábitos são iniciadas sem nenhum critério. NM é realmente muito carismático e sabe como impressionar a todos. Os devotos de NM promovem grandes festivais para atrair os devotos da ISKCON e lá, sem nenhuma consideração os reiniciam. Isso é muito triste.
Basicamente não tenho nada contra que NM desenvolva sua missão. Srila Prabhupada construiu sua missão com templos, publicação e distribuição de livros, comunidades rurais, proteção das vacas, alimentos para vida, gurukula e muitas outras atividades. Quero ver essa missão também se desenvolver dessa maneira. Por enquanto, o que vemos é somente essa campanha de conseguir seguidores, principalmente oriundos da missão de Prabhupada.
Teria muita coisa ainda para falar, mas não quero me estender muito. O essencial está dito. Não sou de proibir os devotos de escutar Krishna-katha de devotos de outras missões. Mas é importante que saibam exatamente a situação e seus porquês. Quero que meus discípulos sejam pessoas maduras, conscientes e responsáveis para avaliar bem essas situações sem perderem a fé no processo que Srila Prabhupada nos deixou. Ele sempre dizia: “Trabalho agora, samadhi depoisâ€. Portanto, mãos a obra.
Durante esse tempo que estive em Vrindávana, um grupo de devotos antigos, discípulos de Prabhupada, inclusive alguns sannyasis, reuniam-se regularmente com NM. Embora todos fossem bem experientes e peritos nas escrituras básicas da consciência de Krishna (Bhagavad-gita, Srimad-Bhavatam, Sri Caitanya-caritamrta, e outras), eles se aproximaram de NM, pois se sentiram atraídos por sua personalidade e viram aí uma oportunidade de serem introduzidos aos escritos mais confidenciais dos Gosvamis de Vrindávana que tratam diretamente com o tema de raganuga-bhakti no humor de madhurya-rasa. Nesses encontros, eram comentados certos livros como Ujjvala-nilmani de Rupa Gosvami, Vilapa-kusumanjali de Raghunatha Dasa Gosvami, Govinda-lilamrta de Krishna Das Kaviraj, Krishna-bhavanamrta de Vishvanatha Cakravarti, entre outros, livros esses que contém temas muito íntimos da relação conjugal entre Krishna e as gopis.
Esse colóquio entre esses devotos da ISKCON e NM não teria absolutamente nenhuma repercussão e problema se não houvesse surgido uma idéia de se formar uma nova instituição à parte da ISKCON ou mesmo uma nova onda um tanto diferente dos moldes estabelecidos por Prabhupada. Embora essa idéia ainda estivesse embrionária, ela ficou evidente numa fatídica reunião em Mathura, no dia da comemoração do sannyasi de Srila Prabhupada. Estive presente nesse dia. O tema dos discursos de vários sannyasis e devotos antigos que tinham essa relação com NM, e o próprio discurso de NM, girou em torno da idéia de se difundir uma onda de raganuga-bhakti pela ISKCON, ou até de se formar uma nova instituição com essa característica. Meu discurso, nessa ocasião, foi, talvez, o único que se concentrou exclusivamente na glorificação da iniciação de sannyasi de Srila Prabhupada, ocorrida em 1959, e a conseqüência desse ato na difusão por todo o planeta da consciência de Krishna. Cerca de cem devotos da ISKCON estavam presentes nessa função e a maioria ficou perplexa com o que foi ouvido ali. Em questão de horas, a notícia se espalhou pelo mundo da ISKCON. Muitas discussões e movimentações se seguiram. O GBC não tinha uma idéia precisa do que estava acontecendo e os ânimos estavam sobressaltados. A liderança do GBC determinou então que parassem com as especulações e que esse assunto seria discutido na reunião anual do corpo do GBC em Mayapur. Nessa reunião, a decisão do GBC foi peremptória: os sannyasis e devotos envolvidos deveriam decidir entre ficar na ISKCON e seguir as normas do GBC ou sair da ISKCON e aliar-se a NM. Depois de profunda deliberação, o grupo optou em permanecer na missão de Prabhupada. Essa reviravolta marcou o início de um período de trevas entre as duas missões. NM sentiu-se extremamente ofendido pelo fato dos sannyasis e devotos o terem abandonado depois de um longo período em que dispuseram de sua associação. Ele tinha razão para isso. Para agravar mais a situação, a carta escrita pelo grupo, onde era justificada as razoes para a ruptura, nunca chegou às mãos de NM. A partir desse desfecho, NM declarou que sua missão pessoal, dali para frente, seria tirar os devotos da ISKCON das mãos de seus gurus e atrai-los para sua missão.
Não me cabe aqui julgar sua atitude em relação à ISKCON. Ele é um devoto sênior e um pregador carismático e internacional. O fato é que não é só a ISKCON desaprova os métodos de pregação empregados na missão de NM. A própria Gaudiya Matha desaprova. Sei que Govinda Maharaj proíbe seus discípulos de freqüentar os programas de NM e se associem com os seus seguidores. Bodhayana Maharaj, acharya de outra Gaudiya Math, falou a mim pessoalmente que desaprova completamente esse tipo de pregação de “algo mais†ou raganuga-bhakti para neófitos. Esse Vaishnava disse em Nova Gokula que “aquele de toma reiniciação, estando seu guru no padrão Vaishnava, e aquele que dá a reiniciação, ambos são ofensoresâ€. Foram palavras pesadas e duras, mas foram ditas por um acharya respeitável da Gaudiya Math. Ele tem certamente fortes razões para se expressar assim. BB Puri Maharaj, já falecido, igualmente reprovava esse tipo de pregação. Sei disso em primeira mão.
A questão de iniciações fáceis que NM promove tem causado muitos distúrbios. Pessoas com maus hábitos são iniciadas sem nenhum critério. NM é realmente muito carismático e sabe como impressionar a todos. Os devotos de NM promovem grandes festivais para atrair os devotos da ISKCON e lá, sem nenhuma consideração os reiniciam. Isso é muito triste.
Basicamente não tenho nada contra que NM desenvolva sua missão. Srila Prabhupada construiu sua missão com templos, publicação e distribuição de livros, comunidades rurais, proteção das vacas, alimentos para vida, gurukula e muitas outras atividades. Quero ver essa missão também se desenvolver dessa maneira. Por enquanto, o que vemos é somente essa campanha de conseguir seguidores, principalmente oriundos da missão de Prabhupada.
Teria muita coisa ainda para falar, mas não quero me estender muito. O essencial está dito. Não sou de proibir os devotos de escutar Krishna-katha de devotos de outras missões. Mas é importante que saibam exatamente a situação e seus porquês. Quero que meus discípulos sejam pessoas maduras, conscientes e responsáveis para avaliar bem essas situações sem perderem a fé no processo que Srila Prabhupada nos deixou. Ele sempre dizia: “Trabalho agora, samadhi depoisâ€. Portanto, mãos a obra.
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